Descobri minha verdadeira vocação ainda no primeiro ano da faculdade de odontologia (UNIUBE). Quanto maior era o contato com crianças, mais me apaixonava pelo mundo delas. A sinceridade, o carinho e agradecimento faziam os dias serem mais leves e tranquilos, ao contrário do que os meus colegas sempre pensavam em relação a odontopediatria.

Quando eu tinha sete anos de idade tive uma experiência negativa e marcante em um consultório odontológico durante um atendimento. Nunca me esqueci daquele dia e decidi que iria transformar aquela memória em algo positivo e poder demonstrar aos meus pacientes o quanto “ir ao dentista” pode ser especial.

E assim dei meu primeiro passo após o término da faculdade, e a especialização realmente confirmou o que eu queria fazer para sempre: cuidar de crianças.

Após finalizar a especialização, tive a oportunidade de me mudar para África. Em Luanda, Angola, além de trabalhar em um hospital de ponta de um grupo israelita (Luanda Medical Center), pude desenvolver um trabalho de prevenção e orientação de higiene em escolas e creches que foi muito importante para meu crescimento pessoal e profissional. Foi um aprendizado incrível!

No entanto, um dos grandes desafios em Angola eram os atendimentos de pacientes que não falavam a língua portuguesa. Então decidi aprofundar meu conhecimento de inglês, para melhorar a minha comunicação e ao mesmo tempo conhecer a realidade da odontologia em um país de referência. Assim surgiu a Austrália, onde estive por 6 meses estudando e fazendo estágios em odontologia.

Retornando ao Brasil, tive a oportunidade de trabalhar com grandes nomes da odontopediatria e realizar uma atualização na USP.

Depois de anos trabalhando em diferentes países e ao lado de grandes profissionais, adquiri a experiência necessária para realizar o meu projeto e criar a Bem Me quer clínica infantil. Um espaço com atendimento carinhoso e humanizado, de forma que crianças e adultos não sintam medo do tratamento odontológico.

Tudo foi desenvolvido e pensado para o bem-estar da criança e da família de forma que todos se sintam acolhidos.